sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Quentin Tarantino - Curso de Férias













Apresentação

Poucos cineastas são tão amados e odiados quanto Quentin Tarantino. Poucos cineastas têm uma trajetória tão meteórica quanto Quentin Tarantino. Poucos cineastas foram tão influentes para o cinema moderno que geraram imitadores e deram origem a um termo ("tarantinesco").


Laureado pelo sucesso de crítica e público do seu filme de estreia, Cães de Aluguel (1992), o até então desconhecido Tarantino foi catapultado para o sucesso e não tardou a se transformar num dos grandes diretores das últimas décadas. Seu segundo filme, Pulp Fiction (1994), mal estreou e já era considerado uma obra-prima, e nove em cada dez filmes produzidos nos anos 1990 tentavam imitar o estilo descolado e "cool" do novo "muso" do cinema independente.

Com o passar dos anos e dos filmes, Tarantino ao mesmo tempo irritou, pela superexposição, e atraiu, com seus filmes repletos de personagens e diálogos memoráveis e, claro, cenas sangrentas. Mas ao mesmo tempo em que amadurecia seu próprio estilo, o super-cinéfilo Quentin também criou aquilo que podemos chamar de um "cinema hiperlink", em que nomes de personagens, diálogos e situações remetem à própria filmografia do cineasta e a incontáveis outros filmes - alguns bem conhecidos, outros nem tanto (mas que fatalmente retornam à superfície quando são "homenageados" por Tarantino).

Destinado a fãs apaixonados de Quentin Tarantino e também a cinéfilos que querem aprender mais sobre o cinema pós-moderno do diretor (e sua criativa rede de referências e citações que muitos até consideram plágio), o curso oferecerá uma imersão completa na mitologia do realizador, sem esquecer dos diversos filmes e diretores que inspiraram o cineasta a realizar suas obras.


Objetivos
  
O objetivo do curso O Cinema Hiperlink de Quentin Tarantino, ministrado por Felipe M. Guerra, é propor uma análise profunda de todos os filmes escritos e dirigidos por Quentin Tarantino desde a sua malsucedida tentativa de fazer cinema pela primeira vez, com o inédito e nunca finalizado My Best Friend's Birthday (1987), até seu trabalho mais recente, Os Oito Odiados, lançado no início de 2016.



Cada título será abordado detalhadamente, com a exibição de cenas das obras de Tarantino e dos filmes que o inspiraram – pois uma coisa leva à outra, como se realmente existissem hiperlinks em que o espectador vai clicando para ser direcionado a outras "páginas". Também serão discutidas as conexões que os filmes do diretor têm entre si, como o retorno de personagens de um filme em outro, criando elos que revelam que as tramas se passam todas num mesmo "universo tarantinesco". Por fim, veremos também o ator Tarantino em ação nos filmes dos outros, numa faceta menos conhecida e celebrada do ídolo pop.


Temas

Aula 1


* O início de tudo (ou Breve história de Quentin Tarantino)
O sucesso repentino de Tarantino com o lançamento de Cães de Aluguel em 1992 deu origem à lenda urbana de que o jovem diretor teria saído nada (ou detrás do balcão de uma videolocadora) e estreado como diretor de cinema com elogios unânimes da crítica e do público. Mas a realidade é um pouco diferente e muito mais interessante. A infância de Quentin Tarantino como garoto-problema, filho de mãe solteira que cresceu odiando o pai e sonhando em ser ator. Seus empregos como lanterninha de cinema pornô e balconista de videolocadora. A primeira tentativa de fazer um filme em 1983 (Love Birds in Bondage). Sua participação como "limpador de cocô de cachorro" num vídeo de Dolph Lundgren e "imitador de Elvis" num episódio do seriado As Super Gatas. E, por fim, sua verdadeira estreia como diretor - esta fracassada - em My Best Friend's Birthday (1987).

* Os longas "oficiais" da primeira etapa da filmografia de Tarantino.
Uma jornada de Cães de Aluguel a Jackie Brown.

* Os roteiros filmados por outros realizadores.


Aula 2


* O fim de um ciclo (ou "Vou dar uma de Terrence Malick")
Os seis anos sem Tarantino entre Jackie Brown e Kill Bill, seu impacto no cinema da época, os principais imitadores (Joe Carnahan; Guy Ritchie; Gary Fedler; Danny Boyle e Larry Bishop) e as parcerias feitas e desfeitas entre o começo e a virada da década (Robert Rodriguez; Roger Avary; Allison Anders; Alexandre Rockwell e Scott Spiegel).

* A celebração e os sucessos de sua filmografia.
A segunda etapa da sua filmografia (a "retomada"), de Kill Bill a Os Oito Odiados.

* As experiências de Quentin Tarantino como ator.



Ministrante: FELIPE M. GUERRA

Jornalista e cineasta independente, apaixonado por Filmes B e obscuros do estilo que Quentin Tarantino adora homenagear em seus filmes. Escreveu textos e matérias para o site Boca do Inferno e criou um blog próprio (Filmes para Doidos) para escrever resenhas sobre o lado B do cinema mundial. Como cineasta independente, manifesta sua admiração pelo estilo tarantinesco. Dirigiu uma comédia confessadamente inspirada no trabalho do diretor (Patricia Gennice, 1998). Recentemente finalizou o curta-metragem O Estripador da Rua Augusta, estrelado por Monica Mattos. Já ministrou o curso "Slasher Movies: Virgens, Mascarados e Litros de Sangue" pela Cine UM.


Curso
O Cinema Hiperlink de Quentin Tarantino
de Felipe M. Guerra


DATA
20 e 21 / Fevereiro (sábado e domingo)

HORÁRIO
14h30 às 19h


DURAÇÃO
2 encontros (9 horas / aula)

LOCAL
Santander Cultural
(Rua Sete de Setembro, 1028 - Porto Alegre - RS)

INVESTIMENTO
R$ 70,00
(Valor promocional de R$ 60,00 para as primeiras 10 inscrições
por depósito bancário)
*** VALOR PROMOCIONAL ESGOTADO ***

FORMAS DE PAGAMENTO
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

REALIZAÇÃO
Cine UM Produtora Cultural

PATROCÍNIO
Santander Cultural

PARCERIA
Espaço Vídeo


INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO
1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, retorne ao blog e clique no botão do PagSeguro.
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Zumbis no Cinema - Curso de Férias










Apresentação

De todos os monstros icônicos do Horror, o Zumbi é sem dúvida o mais versátil. Desde os primórdios do cinema, sua figura sombria e assustadora tem sido usada para representar as mais diversas ideias e teorias. Irracional, letárgico e decadente, o zumbi pode surgir como metáfora para nossos medos de muitas formas.

Se nas primeiras décadas do cinema o zumbi era visto como uma ameaça restrita a ambientes exóticos, produto do misticismo de uma cultura inferior e selvagem na visão dos “heróis” (sempre estrangeiros na América Central), mais tarde eles começaram a ameaçar áreas urbanas, frutos da radiação atômica ou de invasões alienígenas, em uma clara alusão ao horror nuclear e à paranoia anticomunista dos anos 1950.



Quando George A. Romero dirigiu, em 1968, o clássico A Noite dos Mortos-Vivos, ele fez uma revolução. Criando a visão definitiva do zumbi na modernidade, Romero deu início a uma epidemia criativa mundial que se estendeu pelas décadas seguintes, atingindo um nível de contaminação espetacular no século XXI.

Hoje os zumbis são uma parte dominante da cultura pop, presentes em dezenas de filmes por ano, além de séries de TV, histórias em quadrinhos e até peças teatrais. Um fenômeno voraz que parece nunca morrer.


Objetivos

O curso Zumbis no Cinema: Eterno Retorno, ministrado por César Almeida, tem como objetivo analisar as diversas interpretações e abordagens dos mortos-vivos na ficção. O mito do zumbi será analisando desde suas origens folclóricas até suas encarnações mais modernas, atravessando um século de produção cinematográfica. A obra de George A. Romero, o grande nome deste subgênero, terá um destaque especial, assim como as versões europeias dos zumbis.


Conteúdos

Aula 1
- Introdução: etimologia, zumbis no folclore, antecedentes literários
- Os primeiros mortos-vivos do cinema.
White Zombie e a tradição do zumbi haitiano.
- Os primeiros zumbis urbanos e a ameaça nuclear.
- George A. Romero e A Noite dos Mortos Vivos.
- Os zumbis no início dos anos 70.


Aula 2
- Zumbis espanhóis e italianos: dos Templários Cegos à carnificina de Lucio Fulci.
- Anos 80: a era das paródias e homenagens.
- Anos 90: releituras e retomadas.
- Século XXI: a dominação mundial.


Ministrante: CÉSAR ALMEIDA

Publica artigos sobre cinema desde 2008. Lançou, em 2010, o livro "Cemitério Perdido dos Filmes B", que compila 120 resenhas de sua autoria. Em 2012, organizou "Cemitério Perdido dos Filmes B: Exploitation" com textos próprios e de outros 11 críticos de cinema. Escreve ficção, com o pseudônimo Cesar Alcázar, e atua como editor e tradutor. Já ministrou os cursos Mestres & Dragões: A Era de Ouro das Artes Marciais no CinemaSam Peckinpah – Rebelde Implacável e Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70 pela Cine UM.



Curso
Zumbis no Cinema: Eterno Retorno
de César Almeida


DATAS
Dias 03 e 04 / Fevereiro (quarta e quinta)

HORÁRIO
19h às 22h


CARGA HORÁRIA
2 aulas (6 horas / aula)

LOCAL
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
(Rua dos Andradas, 1223 - Porto Alegre - RS)

INVESTIMENTO
R$ 60,00
(Valor promocional de R$ 50,00 para as primeiras 10 inscrições.
Válido apenas para pagamentos por depósito bancário.) 

FORMAS DE PAGAMENTO
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714


REALIZAÇÃO
PARCERIA


INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, clique no botão do PagSeguro.
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Nouvelle Vague - Curso de Férias






Apresentação

Nouvelle Vague foi um movimento artístico do cinema francês que surge dentro de um contexto histórico específico dos chamados "Novos Cinemas" , que por sua vez surgiram dentro das revoluções culturais e sociais dos anos 60. A expressão foi lançada em 1958, por Françoise Giroud, em 1958, na revista L'Express ao fazer referência a uma nova juventude de artistas e profissionais franceses que tinha crescido no pós-guerra e modificava a França com modernidade e contestação.


Os principais representantes do movimento eram jovens críticos da influente revista Cahiers du Cinéma, criada pelo teórico André Bazin, mas tomada aos poucos pela turma iconoclasta que veio a ser conhecida como "jovens turcos". Eles eram jovens, contestavam os valores críticos em voga, se organizavam em cineclubes, amavam o cinema americano e eram bastante violentos em algumas de suas posições. Tudo preparou terreno para a entrada deles na realização, revelando um cinema feito com poucos recursos, com ênfase em histórias cotidianas e levando a câmera para as ruas. Novos rostos foram revelados, novas paisagens apareceram nas telas e novos nomes se confirmaram como autores. A própria noção do diretor como autor, bastante contestada mas que vigora até hoje, está na base dos filmes desse movimento. 



Mesmo que alguns autores restrinjam a duração do movimento em alguns poucos anos (os mais radicais chegam a dizer que ele durou de 1959 a 1962), o fato é que a influência da Nouvelle Vague pode ser sentida até hoje. Seja nos filmes que aqueles diretores continuaram a dirigir apontando para novas direções, seja nas gerações seguintes que beberam na sua fonte, seja ainda na influência mundial que o movimento exerceu.

A Nouvelle Vague hoje é quase uma marca, uma nostalgia de uma rebeldia que existiu. Voltar a ela com atenção é fundamental para entender seu real significado.


Objetivos e Temas

O curso Nouvelle Vague: Um Cinema à Francesa, ministrado por Milton do Prado, vai analisar e repensar o movimento cinematográfico francês a partir dos seguintes temas:


O contexto francês do final dos anos 1950;
Cahiers du Cinéma;
Os diretores da "margem esquerda" e os da "margem direita";
Os principais filmes da Nouvelle Vague;
Revolução e conservadorismo dentro do movimento;
O cinema francês pós-Nouvelle Vague


Ministrante: Milton do Prado

Formado em Jornalismo pela UFRGS. Nasceu em Aracaju (SE) e está radicado em Porto Alegre há mais de vinte anos. Atua como montador de cinema desde 1998. É sócio da Rainer Cine, junto com Fabiano de Souza, que lançou o longa "A Última Estrada da Praia" (2010) e finaliza "Nós Duas Descendo a Escada". Foi programador da Sala P. F. Gastal (1999) e presidente da Associação dos cineastas do Rio Grande do Sul (APTC / ABD - RS, 2001 - 2003). É professor e coordenador do curso de Cinema e Realização Audiovisual da Unisinos. Possui mestrado em Estudos de Cinema da Concordia (Montreal / Canadá), com uma dissertação sobre o cineasta Jacques Rivette. É também um dos editores da revista "Teorema - Crítica de Cinema".


Curso
Nouvelle Vague: Um Cinema à Francesa
de Milton do Prado


DATAS
Dias 23 e 24 / Janeiro (sábado e domingo)

HORÁRIO
14h30 às 17h30

LOCAL
Santander Cultural
(Rua Sete de Setembro, 1028 - Porto Alegre - RS)

INVESTIMENTO
R$ 60,00
(Valor promocional de R$ 50,00 para as primeiras 10 inscrições.
Válido apenas para pagamentos por depósito bancário)
*** VALOR PROMOCIONAL ESGOTADO ***

FORMAS DE PAGAMENTO
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

REALIZAÇÃO
Cine UM Produtora Cultural

PATROCÍNIO
PARCERIA
Espaço Vídeo



INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO
1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, clique no botão do PagSeguro.
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