sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Boca do Lixo







Apresentação

A fórmula “produção de baixo custo+erotismo+título apelativo” tornou o cinema produzido na Boca do Lixo um grande sucesso de público. No período compreendido entre o início dos anos 70 até a metade dos anos 80, foram as produções oriundas daquele lugar localizado no centro de São Paulo que tiveram vida própria no contexto da produção cinematográfica brasileira.


Mas nem tudo era sucesso. Por outro lado, se havia essa cumplicidade com o público, os seus integrantes enfrentavam além da censura rígida, uma crítica cinematográfica muito desconfiada, para não dizer o mínimo. Subitem da pornochanchada - filmes que continham apelo popular, acrescido de malícia na trama e nudez feminina nas cenas – a produção cinematográfica da Boca do lixo foi responsável por grande parte dos filmes brasileiros produzido na década de 70. Estimulados pela lei de obrigatoriedade, os produtores da Boca do lixo faziam filmes para o mercado exibidor, que retribuía dando-lhes espaço no circuito. Isto levou a esta marca impressionante, ainda mais quando se constata que essas películas não foram financiadas por capital estatal (leia-se Embrafilme) nem por leis de incentivos, numa época que esse mecanismo sequer era imaginado como forma de financiamento para o mercado audiovisual. Eram sim, financiadas pelas produtoras da Boca de Lixo e numa escala menor, por empresários ligados à indústria paulista.


O tempo passou e as películas, condenadas ao esquecimento, ficaram rotuladas como sendo “filme nacional de mulher pelada”. Porém, desde os anos 2000, a pornochanchada, mais especificamente a produção oriunda da Boca do lixo, vem sendo resgatada pelas novas gerações graças ao advento da televisão por assinatura, especificamente através do Canal Brasil que exibe com regularidade alguns de seus principais títulos. Há também o caso da internet, onde com relativa facilidade se encontram longas que fizeram sucessos e outros que nem tanto. Com isso, muitas delas adquiriram o status de “cult”.


Objetivos

O curso Boca do Lixo: Nos tempos da pornochanchada, ministrado por Cassiano Scherner, tem como objetivo mostrar a trajetória de seus produtores, artistas e técnicos que integraram este gênero cinematográfico. Também serão mostradas as causas de seu sucesso e de seu declínio. Além disso, irá discutir a importância deste gênero na cultura cinematográfica de nosso país.

Público alvo
A atividade se destina a quaisquer interessados no tema, não sendo necessários pré-requisitos para participar do curso.


Conteúdo programático

Aula 1

- As origens
As produtoras da linha de frente: Cinedistri; Servicine; MASPE Filmes; E.C. Distribuidora Importadora e Marte Filmes, entre outras.
- Os diretores: David Cardoso, Jean Garrett, Cláudio Cunha, Ody Fraga e Tony Vieira.
- Intelectualidade e sofisticação na direção de filmes: Carlos Rienchebach e Walter Hugo Khouri.
- A consolidação: A independência financeira sem o incentivo da Embrafilme.
- O circuito exibidor prestigia o cinema nacional.


Aula 2

- As atrizes: Matilde Mastrangi, Helena Ramos, Aldine Müller, Nicole Puzzi e Zilda Mayo.
- Atrizes globais nos filmes da Boca do Lixo: Vera Fischer e Sandra Bréa.
- O declínio:  A entrada dos filmes estrangeiros de sexo explícito.
- A decadência das salas de cinema de rua.
- Desobediência às leis protecionistas.
- O cinema da Boca do Lixo como legado cinematográfico.


Ministrante: Cassiano Scherner
Formado em Jornalismo pela Unisinos e possui Mestrado e Doutorado em Comunicação Social pela PUCRS. É professor universitário tendo trabalhado nos cursos de Comunicação Social da Universidade de Passo Fundo (RS), Faculdade Social da Bahia (Salvador, BA), FACCAT (Taquara, RS) e Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves (RS). Também ministrou a disciplina “Introdução à história do cinema brasileiro e gaúcho", que integra o Curso de Especialização de Pós-Graduação em Cinema do Centro Universitário Franciscano (Unifra) em Santa Maria (RS).




Curso
BOCA DO LIXO:
NOS TEMPOS DA PORNOCHANCHADA
de Cassiano Scherner


Datas
17 e 18 / Setembro (sábado e domingo)

Horário
15h às 18h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 90,00
(Valor promocional de R$ 70,00 para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)

Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro - parcelado)

Material
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

Realização

Patrocínio
Nerdz

Apoio
Cinemateca Capitólio
E O Vídeo Levou



INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, clique no botão do PagSeguro.
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sábado, 13 de agosto de 2016

Análise e Interpretação de Filmes - PF



Edição Passo Fundo (RS)



Apresentação

A primeira análise fílmica foi feita por Sergei Eisenstein em 1934. O mestre do cinema soviético se debruçou sobre 14 planos de O Encouraçado Potemkin (1925) para defender os princípios da montagem no ambiente hostil do realismo soviético, então em voga. Somente a partir do final dos anos 60, no âmbito acadêmico onde são criados os primeiros cursos de cinema, a análise fílmica começa a ganhar espaço como disciplina. Hoje, consolidada, é utilizada em suas múltiplas formas, permitindo leituras detalhadas e profundas de filmes nas diversas áreas do conhecimento.


Diferente da crítica cinematográfica, baseada em juízos de valor, a análise fílmica visa o conhecimento do filme como objeto cultural e discursivo. Não se trata de dizer, tão somente, se um filme é bom ou ruim. Importa, para a análise, compreender os significados do filme enquanto texto, assim como, investigar o contexto que lhe deu origem.


O objetivo da análise fílmica é produzir um conhecimento que vá além do nível da compreensão, disponível a qualquer espectador cinematográfico familiarizado com a linguagem audiovisual. Afinal, é da compreensão de suas intenções que depende o sucesso de um filme, seja de entretenimento ou de questionamento.


A análise fílmica vai além, atua no nível da interpretação, busca estabelecer o tema em torno do qual se organizam a história e a narrativa. Pode ser uma ferramenta para uso didático, ou um simples e prazeroso exercício de especulação, ampliando ainda mais o prazer da assistência de um filme.



Objetivos

O curso Análise e Interpretação de Filmes, ministrado por Fatimarlei Lunardelli, tem por objetivo apresentar as noções básicas da análise fílmica. Aborda a linguagem cinematográfica e apresenta métodos de leitura de filmes. Através de exercícios com cenas e sequências cinematográficas, são apresentadas as categorias do significado fílmico. Permite a distinção entre os significados referenciais e explícitos, capturados no nível da compreensão, daqueles que são implícitos e sintomáticos, decorrentes da atitude de interpretação.

Público alvo
Esta a atividade se destina a qualquer interessado.
Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.



Conteúdo Programático

Aula 1
O que é análise fílmica
Instrumentos da análise fílmica
Linguagem e representação
Linguagem audiovisual

Aula 2
Elementos para leitura da linguagem audiovisual
Significados referenciais e explícitos
Significados implícitos e sintomáticos


Ministrante: Fatimarlei Lunardelli

Jornalista com mestrado e doutorado em cinema pela USP. Autora dos livros Ô Psit: O Cinema Popular dos Trapalhões (1996); Quando Éramos Jovens: A História do Clube de Cinema de Porto Alegre (2000) e A Crítica de Cinema em Porto Alegre na Década de 1960 (2008). Foi professora de Teoria, Crítica e Análise fílmica na Unisinos. É jornalista na UFRGS e vinculada à ABRACCINE e ACCIRS, entidades representativas da crítica cinematográfica brasileira e do Rio Grande do Sul. Já ministrou o curso "Federico Fellini: O Maestro", pela Cine UM em 2014.



Curso
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE FILMES
de Fatimarlei Lunardelli

DATA
10 / Setembro (sábado)

HORÁRIO
Aula 1: 14h às 16h30
Aula 2: 17h às 19h30

LOCAL
Teatro do SESC
(Av. Brasil, 30 - Centro - Passo Fundo - RS)

INVESTIMENTO
R$ 60,00
(Valor promocional de R$ 50,00 para as primeiras 12 inscrições por depósito bancário)
*** VALOR PROMOCIONAL ESGOTADO ***

FORMAS DE PAGAMENTO
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

REALIZAÇÃO
Cine UM Produtora Cultural
Ponto de Cinema
UPF

APOIO
SESC Passo Fundo


INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, clique no botão do PagSeguro.
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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Oficina de Roteiro 16







VAGAS LIMITADAS

Apresentação

A Oficina, que chega à sua 16ª turma, é uma atividade focada na prática da criação/redação de roteiro para Cinema, desde a ideia inicial, passando por seus tratamentos até a conclusão de um roteiro acabado para curta-metragem. Na Oficina serão estudados os princípios técnicos do trabalho de um roteirista. O desafio é: como escrever para o cinema sem cair nas fórmulas pré-fabricadas?
O objetivo da Oficina é oferecer aos participantes as ferramentas técnicas que deverão ser aliadas à criatividade para o desenvolvimento da escrita para o Cinema.



A Oficina

Ministrada pelo Doutor em Cinema Roger Bundt, a Oficina de Roteiro desenvolve aulas teóricas e práticas de redação de roteiro para curta e longa-metragem. Serão 7 aulas presenciais ao longo das quais cada aluno desenvolverá um roteiro de curta-metragem, com supervisão individual do professor. As aulas serão ministradas no Centro Cultural CEEE Érico Verissimo (Porto Alegre), aos sábados pela manhã.

A Oficina de Roteiro é aberta a todos os interessados.
Para frequentar as aulas não é necessário nenhum pré-requisito
e/ou formação prévia.

Conteúdo das aulas

Introdução ao roteiro / Argumento / Sinopse / Storyline / Escaleta / Diálogos / Cenas / Personagens / Idéias / Discurso indireto


Metodologia

Aulas expositivas, análises de filmes, estudo de textos de apoio, acompanhamento individual no desenvolvimento do roteiro e indicações bibliográficas.


Cronograma das aulas

(Sábados – das 9h30 às 12h)

Encontro 1: 24 / Setembro
Encontro 2: 01 / Outubro
Encontro 3: 08 / Outubro
Encontro 4: 15 / Outubro
Encontro 5: 22 / Outubro
Folga: 29 / Outubro
Encontro 6: 05 / Novembro
Encontro 7: 12 / Novembro




Ministrante: Roger Bundt
Doutor em Cinema (2011), Mestre em Letras e Cultura Regional pela UCS (2005) e Mestre em Cinema pela Universidade de Barcelona (2001). Trabalha na produção audiovisual desde 1993. Atua como roteirista e diretor de programas de televisão e cinema, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema e televisão (roteiro, produção e significação), publicidade (criação e produção), entretenimento e roteiro audiovisual.



OFICINA DE ROTEIRO DE CINEMA
- Turma 16 -
de Roger Bundt


DATAS
Início: 24 / Setembro
* 7 Encontros semanais, aos sábados

HORÁRIO
9h30 às 12h

LOCAL
Centro Cultural CEEE Érico Verissimo
(Rua dos Andradas, 1223 - Centro - Porto Alegre - RS)

INVESTIMENTO
* R$ 480,00 (parcelado 3 x - cartão de crédito)
* Valor promocional de R$ 430,00 para as primeiras 5 inscrições efetuadas com pagamento por depósito bancário

FORMAS DE PAGAMENTO
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL
Certificado de participação e Apostila

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

REALIZAÇÃO
Cine UM Produtora Cultural
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domingo, 7 de agosto de 2016

D. W. Griffith






Apresentação

Não iremos muito longe se não olharmos com atenção para a obra de certos nomes que marcaram a história do cinema desde sua invenção. De 1908 até 1931, em pouco mais de 20 anos de atividade como cineasta, o norte-americano David Wark Griffith realizou mais de 500 filmes.


Conhecer o cinema de D. W. Griffith é penetrar na história do cinema americano, seus meandros, suas polêmicas, suas virtudes, suas estratégias industriais e artísticas, suas pretensões morais e educativas. Tomar contato com sua obra, portanto, é ficar mais próximo da história do cinema americano desde os primeiros filmes até os seus desdobramentos iniciais durante as primeiras décadas do século passado.


No curso será apresentada de forma panorâmica a obra de Griffith, suas contribuições para a consolidação do cinema americano como arte e como indústria. As polêmicas em torno de sua obra e de suas ideias colocadas em imagens em filmes como O Nascimento de Uma Nação e Intolerância.


Objetivos

O curso D. W. Griffith: A criação do cinema narrativo, ministrado por Pedro Henrique Gomes,  vai traçar um panorama amplo e contextual no qual o cineasta D.W. Griffith se insere, além de analisar também o papel que ele teve na consolidação de uma linguagem, bem como da própria indústria do cinema americano no início do século XX. Através da exibição de trechos de filmes, o curso pretende abordar ainda os desdobramentos do cinema narrativo durante o período clássico, discutindo a herança griffithtiana a partir da obra de cineastas como John Ford, Raoul Walsh, King Vidor, Howard Hawks, Cecil B. DeMille, Allan Dwan, Erich von Stroheim, entre outros.


Público alvo
Esta a atividade se destina a qualquer interessado. Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.


Conteúdo programático

Aula 1

Introdução
Pré-Griffith: o Primeiro Cinema / Pano de fundo: os Estados Unidos na virada do séc. XIX para o séc. XX / A crença e a herança cultural: o cristão protestante e a tradição do romance vitoriano

A virada griffithiana
Do teatro para o cinema: os primeiros curtas / Os primeiros anos na American Mutoscope and Biograph Company / O sistema de produção: divisão do trabalho

Nasce um cinema
Narrativa, gramática, linguagem / A mise en scène griffithiana /
A montagem paralela / A psicologia do personagem: sorrisos, lágrimas
e piscadelas


Aula 2

O curta-metragem e a construção do sistema
The Adventures of Dollie (1908); A Corner in Wheat (1909); Ramona (1910); The Musketeers of Pig Alley (1912); The Massacre (1913)

O longa-metragem e o nascimento de um cinema
O Nascimento de Uma Nação (1915); Intolerância (1916);
Lírio Partido (1919); Isn’t Life Wonderful (1924)

A turbulência dos anos 1920

Griffith e o cinema falado
Abraham Lincoln (1930); The Struggle (1931)

“O professor de todos nós”: a herança griffithiana
Educação do cineasta / O cinema clássico americano / Os herdeiros imediatos: Raoul Walsh, John Ford, Allan Dwan, Donald Crisp,
Erich von Stroheim, W.S. Van Dyke, Tod Browning, King Vidor,
Henry King e Frank Capra.


Ministrante: Pedro Henrique Gomes
Crítico de cinema. Membro da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. É um dos editores da publicação "Zinematógrafo" e colaborador das revistas "Janela" e "Teorema". Publica o blog pessoal "Tudo é Crítica".



Curso
D. W. GRIFFITH:
A CRIAÇÃO DO CINEMA NARRATIVO
de Pedro Henrique Gomes

Datas
03 e 04 / Setembro (sábado e domingo)

Horário
15h às 18h

Duração
2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

Investimento
R$ 90,00
(Valor promocional de R$ 70,00 para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)

Formas de pagamento
Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro - parcelado)

Material
Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

Realização

Patrocínio
Nerdz

Apoio
Cinemateca Capitólio



INSTRUÇÕES PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO

1) Preencha e envie o formulário abaixo.
2) Pagamento por Depósito Bancário: após enviar o formulário você receberá as orientações.
3) Pagamento por Cartão de Crédito: após enviar o formulário, clique no botão do PagSeguro.
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